saiu hoje na Supersônicas, coluna do Tárik de Souza no Jornal do Brasil:
"Bolsa nova 2
A segunda rodada do projeto Bolsa nova ocupa o Espaço Sesc de Copacabana de 13 a 16 de novembro, curadoria da dupla Mathilda Kóvak e Suely Mesquita. Reunirá Taryn Szpillman (que prepara CD solo), Kátia B (do novo CD Só deixo meu coração na mão de quem pode), Patrícia Ahmaral (também com CD engatilhado). E mais: Luis Capucho (Lua singela), Glauco Lourenço, Beto Brown (ex-Conga, a mulher gorila), as paulistas Tata Fernandes, Iara Rennó (ambas de atuações com Itamar Assumpção), Andréa Dias (banda Dona Zica) e ainda Ryta de Cássia, o samba fusion de Germana Guilhermme e o pop samba de Magali."
lá vem ela! a Bolsa Nova! para ser avisado dos eventos por email, clique aqui e envie a mensagem em branco.
Germana Guilhermme me escreveu dizendo que tem uma bolsa de tela de galinheiro. a Taryn Szpilman tem uma gigante de pelúcia. a Ryta de Cássia está em cartaz durante o mês de novembro. Ryta, Kátia B. e as moças da banda D. Zica (Andrea Dias e Iara Rennó) estão lançando CD. Glauco Lourenço e Patrícia Ahmaral estão finalizando os seus CD e Taryn está começando o dela.
o que mais? o que mais?
não perca a Bolsa Nova de 13 a 16 de novembro no Teatro do Espaço SESC Copacabana.
Pedro Luís e Ney Matogrosso estão gravando um CD juntos. e no repertório, tem Interesse, música minha com Pedro. adorei :)))
saiu ontem no Globo:
VOZ, HARMONIA, BATUQUES 25/10/2003
Ney Matogrosso inova ao gravar disco inteiro com Pedro Luís & A Parede
compositor encara o desafio de dividir o microfone com Ney
(...) Entre o pop e o samba
Delícias da música brasileira, ainda escondidas do grande público: a percussão inventiva e vigorosa da Parede; composições de Pedro como “Seres Tupy” (do primeiro disco da Parede, “Astronauta Tupy”), “Interesse” (parceria com Suely Mesquita, já gravada por Arícia Mess) (...)
(...) E a gravação segue noite adentro. Ney percebe um “balanço meio Hendrix” na nova versão de “Interesse” (“O gato acha rato muito interessante/A cobra acha o sapo muito interessante/Agradeço, você não se interessa mais por mim”, diz a letra, a cara de Ney).
a matéria, do Hugo Sukman, é linda, vale a pena ler na íntegra. Quem quiser, falaí nos comentários que eu mando o texto por email. ressalva: Arícia nunca gravou nenhuma música minha. Interesse só foi gravada no meu próprio CD, Sexo Puro.
ainda Katrina Geenen Para comprar o CD de Katrina Geenen, escreva pra paulofortes@uol.com.br.
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"Bicho doméstico. Pois é, sou um deles. E também Greta, minha cadela. Quando ouvi Luís Capucho pela primeira vez - isto foi em 1987 !!! - fiquei desconcertada ! Que música era aquela ??!! Era novo o que ele fazia e eu queria esta novidade! (E ele continua sendo novo.) Gravei Luís no meu primeiro CD (as canções Maluca e Minha casa é um céu), em 1993, e de lá pra cá não parei mais. Tem música do Luís no meu segundo CD (Dominus), de 1998, e agora sua música Bicho doméstico dá nome ao meu terceiro CD. Aliás, já tenho outra música nova do Luís... mas isso é surpresa." Ryta de Cassia
Ryta lança o CD Bicho doméstico todas as quartas-feiras de novembro - dias 05, 12, 19 e 26 às 21hs - no Teatro Café Pequeno - Leblon - RJ.
Bolsa Nova para ser avisado dos eventos por email, clique aqui e envie a mensagem em branco.
e Ryta e Luís são artistas da Bolsa Nova - Segunda Rodada, série de shows criada por Suely Mesquita e Mathilda Kóvak, esse ano apresentando doze compositoras, no Espaço SESC Copacabana, de 13 a 16 de novembro.
Mathilda Kóvak exige: "Conclame, concite, convoque, exorte leitores, ouvintes, telespectadores, amigos, inimigos, amantes e cônjuges, para desfrutar e revirar a segunda rodada da minha, da sua, da nossa Bolsa Nova. Patrocínio da Colônia Juliano Moreira: a única que tem perfume de mulher maluca."
esqueci de falar: saiu ontem uma matéria sobre Katrina, citando eu, Mathilda Kóvak e Paulo Baiano, no Segundo Caderno do Globo, coluna do Arthur Dapieve.
aí vai a íntegra do texto. Como adendo, citando a própria Katrina numa entrevista para o site da AMAR-SOMBRÁS: "Nesta minha vinda ao Rio eu tive a sorte de conhecer Rita Peixoto (Ryta de Cassia), maravilhosa cantora do grupo Arranco, e seu produtor Carlos Fuchs. Através deles, eu conheci músicos maravilhosos e estou levando uma pilha enorme de CDs, e importantes entrevistas para o Tudo Bem."
Duas vozes Maria Rita e Katrina Geenen por Arthur Dapieve
A arte não tem lógica. Se tiver lógica, não pode ser arte. Arte tem raízes sócio-econômicas, meios materiais, técnicas, intenções, idéias, sentimentos. Lógica, não. Porque ela não pode ser aprisionada num raciocínio simplista como “se vendeu muito, é ruim”. A recíproca “se vendeu pouco, é bom” também não é necessariamente verdadeira. Nem “se vendeu pouco, é ruim”. Nem “se vendeu muito, é bom”. Qualidade e quantidade vivem em dimensões distintas. Às vezes calha de se encontrarem, às vezes não.
O mesmo vale para pré-conceitos do tipo “se tem marketing, não é boa” ou “se é filha de alguma Maria alguém, não é boa”. E aqui, perceba, começo a entrar no meu assunto da semana. Queria escrever, como tantos, sobre Maria Rita. Queria escrever, ainda, sobre outra cantora, Katrina Geenen. Sobre a primeira, quase tudo foi dito, inclusive que ela não pode ter méritos porque tem atrás de si uma poderosa máquina de propaganda e que só ganha elogios por ser filha de Elis Regina. Sobre a segunda, quase nada foi dito.
Quando comprei o CD da Maria Rita, achava o auê suspeito. Conforme ia curtindo faixas como “Pagu” ou “Encontros e despedidas”, porém, fui catando na memória atenuantes para o oba-oba. Marisa Monte, por exemplo, tem enorme talento, disso hoje ninguém duvida. Não obstante, para que esse talento fosse ouvido e reconhecido, ela ganhou uma assessorada de Nelson Motta. E se alguém acha que Beatles, Rolling Stones e Velvet Underground fizeram História apenas pela genialidade de sua arte, merece ganhar no Natal biografias de Brian Epstein, Andrew “Loog” Oldham e Andy Warhol.
Ajuda ser filha de Elis, ajuda ter uma gravadora multinacional, a WEA, apostando todas as suas fichas nela? Claro que sim, mas isso não pode obscurecer o essencial: Maria Rita é excepcional. Como cantora, decerto lembra a mãe. Pergunto-me se temos o direito de considerar isso um defeito. Como intérprete, aliás, ela compartilha o dom de investir em bons autores. Precisou reafirmar o óbvio para setores conservadores da sua audiência admitirem a qualidade de Marcelo Camelo, vocalista-guitarrista-compositor dos Hermanos, presente no seu CD com três faixas, inclusive as inéditas “Cara valente” e “Santa chuva”.
(Em tempo: Camelo e o outro ótimo vocalista-guitarrista-compositor do grupo, Rodrigo Amarante, santificam “Lisbela”, de Caetano Veloso, na trilha do filme.)
Na segunda-feira, assisti ao tal show fechado para imprensa e convidados que Maria Rita realizou na mesma Modern Sound onde, semanas antes, todo desconfiado, eu comprara o seu disco. A loja de Copacabana tornou-se um grande espaço para pequenos espetáculos. Perde-se na escala e na duração, ganha-se na proximidade. Lá, a gente pode ver que Maria Rita quase esquece de tirar os óculos antes de chegar ao microfone ou que ela faz cara de satisfação ao brincar, segura, com “Não vale a pena”. Agora ouvi, vi e cri.
A americana Katrina Geenen poderia ser a perfeita antípoda de Maria Rita, não fosse dona de voz igualmente marcante. Seu CD, “High and low”, gravado no ano passado, ainda não teve lançamento oficial. O selo independente carioca Cobaia espera trazê-la de volta ao Brasil para tal fim em fevereiro. São 34 surpreendentes minutos de torch songs — canções de fossa, em bom português — assinadas por Mathilda Kóvak, em alguns casos com Suely Mesquita e com o produtor e pianista Paulo Baiano.
Katrina é uma jornalista de Nova Orleans, berço do jazz, onde há 25 anos produz e apresenta “Tudo bem”, programa sobre música brasileira numa rádio comunitária. Certo dia, foi descoberta por Mathilda e Baiano de passagem por Santa Teresa. Fez-se, então, o disco. Sua voz é grave, soturna, aquilo que você esperaria ouvir se entrasse numa espelunca sulista para tomar um porre de uísque de milho falsificado e esquecer um amor verdadeiro.
As excelentes letras em inglês de Mathilda — inclusive “Resurrection”, presente em “M.A.H.A.T.M.A.T.H.I.L.D.A. — A evolução de minha espécie”, seu álbum solo lançado este ano pelo Cobaia — são sempre irônicas, o que longe de aliviar a barra, torna o clima geral mais cruel. A faixa de abertura, “Small tragedy”, por exemplo, só com a voz cavernosa de Katrina e os efeitos de som de Baiano, rivaliza com o samba “Filosofia”, de Noel Rosa, com Mart’nália, como melhor pé-na-porta dos últimos tempos.
A letra começa assim, sinta a tragicomédia: “It’s a small tragedy/ I want you/ And you don’t want me/ I don’t wanna suffer/ I’d rather be a surfer/ But the waves/ Are not as perfect as the sea” (É uma pequena tragédia/ Eu te quero/ E você não me quer/ Eu não quero sofrer/ Prefiro ser uma surfista/ Mas as ondas/ Não são tão perfeitas quanto o mar). No fim, Katrina canta: “Frustration, your name is art./ Craft of my lonely heart” (Frustração, seu nome é arte./ Ofício do meu coração solitário.) Ao fundo, sons da cidade fazem pensar numa mulher sentada no parapeito de um prédio, cogitando pular.
Como eu dizia, arte não tem lógica. Maria Rita e Katrina Geenen tinham tudo para nem freqüentarem um mesmo texto. Tudo, a não ser o imponderável da sua arte.
As boas lojas do ramo têm o CD de Maria Rita, claro. Já o álbum de Katrina Geenen por enquanto só pode ser encomendado pelo correio: Cobaia, Rua Joaquim Murtinho, 530/08, Santa Teresa, Rio de Janeiro, RJ, CEP. 20.241-320.
então agora é só relaxar e esperar o momento. Os ensaios acabaram. Foram ótimos. Tudo está tranquilo e resolvido, coisa rara em véspera de estréia, mas dessa vez conseguimos. Hoje definimos a última música em que faltava mexer. Hoje acordei muito nervosa, mas ao longo do dia, dois ensaios depois, fiquei totalmente tranquila. E cansada.
Vou ao cinema, ver uma comédia. Amanhã é o dia e eu preciso de duas horas sem pensar nisso :)) Quando estou nervosa, só penso em me acalmar. Quando me acalmo, fico com saudades do nervosismo :)) É uma sensação de montanha russa, acre-doce, que faz a gente querer mais. Mas mesmo eu querendo mais, quem quiser ver vá agora. O próximo show solo só acontece depois de abril de 2004, salvo alguma surpresa muito boa de que ainda não tenho notícia.
visitantes do blog que forem ao show, falem comigo depois, ok?
um beijo pra todos, me desejem sorte e torçam pra tudo ser feliz como tem sido a preparação da festa. É muito bom ter a companhia de vocês por aqui no dia a dia, continuaremos no mesmo ritmo depois do show.
John Wayne Aroaldo Veneu e Suely Mesquita
faz calor, eu estou sentado em meu cavalo poeira e glamour o deserto é um cenário cigarro já apagou John Wayne ensinou
céu azul Clementina, querida, já vou ser seu amor
sem chuveiro ou armário eu sou feliz assim não ligo pro sol e no meu dicionário não tem palavra ruim o bem vence o mal
céu azul Clementina, querida, já vou ser seu amor
sou um personagem clean o filme foi feito pra mim
o deserto é um cenário cigarro já apagou John Wayne ensinou
fotos de divulgação da Bolsa Nova: eu e Mathilda sentadas peladas segurando bolsas na frente dos seios, enquanto Guto Costa nos fotografava. Enquanto uma fazia umas caras à la Playboy, a outra não aguentava e caía na risada. Depois trocávamos. Acho que não sobrou uma única foto dessa série em que uma das duas, ou as duas, não estão às gargalhadas.
ah, o cabelo, cortado pelo Alex Coquero: adorei :))) O Leandro Flandes nos maquiou e penteou e agradou de todas as maneiras. É muito bom quando a gente trabalha com uma equipe competente, simpática e educada.
procura-se um casaco branco para compor a bela roupa preta que a Agilità emprestou para o meu show de terça. Meu amigo Osvaldo tem um, vou lá pegar amanhã.
Germana Guilhermme , que faz a direção geral do show de terça, escutou o baixo que Fábio Lessa criou pra Sacumé baby (aquela mesma, que foi transformada numa coisa sinistra, trilha de filme sadomasô) e virou uma cobra de olhos verdes na mesma hora. Vou imitá-la na cena.
Amanhã tem ensaio. Domingo tem ensaio. Segunda tem ensaio. Oba! ADOOOOOOOOOOOOORO ensaio.
Suely Mesquita música para não dançar
21 de outubro - terça-feira - 20:00 Teatro Municipal de Niterói Rua XV de Novembro 35 – Centro - tel 2620-1624 R$ 4,00 - preço único
participação especial: Kali C. e Germana Guilhermme
direção geral: Germana Guilhermme violão, guitarra e vocais: Claudio Bezz baixo e vocais: Fábio Lessa luz: Jaime Bouça design: Alê Porto
adoro esse negócio de fazer show. Como tenho feito poucos, então, agora é que curto mesmo. Ontem teve um ensaio muito bom. Fábio Lessa trouxe o baixo fretless, que é um dos instrumentos mais lindos que conheço, de ver e de ouvir. Cláudio Bezz cismou com Sacumé, baby. "Vou destruir a música, pode?", ele perguntou. Eu disse: "pode". Destruiu. Ficou ótima destruída, com uma pegada rock que mudou o sentido da letra. Era uma letra fake, beicinho. Agora é uma letra puta da vida.
Sacumé, baby Suely Mesquita
Sacumé, baby eu me sinto só sacumé, baby agora, agora, agora vem
todo dia I love you agora fala baby se você é meu anjo azul one, two, three, four you agora kiss me baby se você é meu anjo azul
meu blue você quer ser meu blue
tem que, tem que, tem que me dizer que quer camon, camon, camon beibé não quero ouvir good bye ai, ai, ai no, no, no, no, no, no, no, no me diz yeah yeah yeah!
hoje fui cortar e pintar o cabelo. amanhã tem fotos de divulgação pra Bolsa Nova, meu projeto com Mathilda Kóvak, que esse ano reúne Taryn Spilman, Kátia B., Patrícia Ahmaral, Andrea Dias, Tata Fernandes, Iara Rennó, Glauco Lourenço, Luís Capucho, Beto Brown, Magali, Ryta de Cassia e Germana Guilhermme.
Gosto da sombra e da obscuridade dos dias passando anônimos e a gente fazendo quieta suas coisinhas. Agora estou entrando na zona de luz do show no Municipal. Gosto disso também, das zonas de luz. Gosto dessa alternância, como se fosse o dia e a noite, a instrospecção e a extroversão, a coxia e o palco, a composição e o show. Isso que entra e sai. Como a respiração. Sexo puro. Ritmo.
21 de outubro - terça-feira - 20:00 Teatro Municipal de Niterói Rua XV de Novembro 35 – Centro - tel 2620-1624 R$ 4,00 - preço único
participação especial: Kali C. e Germana Guilhermme
vou cantar minhas músicas: Interesse (com Pedro Luís), Pisca (com Zeca Baleiro), Roda que se mexe (com Rodrigo Campello e Fernanda Abreu), Mertiolate (com Kali C.), Na estrada (com Kali C.), Catástrofe (com Mathilda Kóvak), Romena (com Luís Capucho), Canção brega (comigo mesma) e... etc. :))
Romena Luís Capucho e Suely Mesquita
eu vi uma menina romena dançando break deliciosa, uma mínima romena dançando break eu quero ter as maravilhas do mundo quero viver nas maravilhas do mundo quero comer as maravilhas do mundo eu quero ser as maravilhas do mundo
achei uma coisa linda: uns vídeos da Clara Nunes. Emocionante. Você passa e eu acho graça (Ataulfo Alves e Carlos Imperial), Morena de Angola (Chico Buarque) e Feira de Mangaio (Sivuca e Glória Gadelha).
A Ryta de Cassia, outra fonte permanente de inspiração e parâmetro de qualidade, me mandou mais historinhas: "Há mais ou menos cinco anos (acho que mais) atrás eu pedi uma música ao Pedro Luís. Ele disse que preferia que eu desse um tema, e aí ele comporia, mas eu não tenho inspiração pra isso . É serviço de poeta. Pedro Luis ficou esperando o tema e eu fiquei sem a música. Um belo dia, anos depois (um fato não tem nada a ver com o outro), ganhei de presente do César Lobo um livro cuja a dedicatória dizia: "Ryta, Deus é fêmea !"
Não sei o que me deu mas, assim que li a dedicatória, pensei no tal tema que o Pedrinho me pediu. Escrevi um e-mail pra ele dizendo: "Pedro, Deus é fêmea !" Resultado: quinze dias depois do e-mail recebi Deus há de ser, primeira faixa do meu CD Bicho doméstico! Valeu a espera!"
acabo de chegar do show da Jussara Silveira no Teatro Rival. Que caso sério, essa Jussara... Que trio de músicos com ela, que repertório, que visão de instrumentista, que ousada, que letras, que movimentos, que simples. Mais uma inspiração pro meu show do dia 21, no Municipal de Niterói. Jussara canta como uma musicista. Nem todo cantor faz isso. Ela viaja nas frases, nos acentos, nas divisões, nos timbres. Eu me identifico com isso. Pensei até que eu era uma mulher de uma certa personalidade, mas depois que vejo Jussara, me sinto uma maria-vai-com-as-outras. É muito bom quando o trabalho de outro artista nos desafia. Faz a gente ir mais nos detalhes, caprichar mais, dá um parâmetro pra superar. Me fez um bem danado ver essa cantora corajosa com a casa cheia, aplaudida de pé, conquistando com firmeza o sucesso que ela merece ter. Ela quer ouvir minhas músicas. E eu quero que ela ouça, aliás, faço questão. Me aguardem.
Ontem não fui no show da Rita Ribeiro no Rival. ai, ai. Logo eu, que sou tão fã. Mas não deu. Tou concentrada porque já tem coisa demais acontecendo e não consigo estar presente em todas as coisas bacanas que estão à minha volta. Tudo bem, é uma felicidade estar cercada de coisas bacanas :)))) Rita cantou comigo e com Kali em eXercícios e foi memorável. Agora fiz um CD só pra ela e nem pude ir entregar. Ficou pra outro dia.
Ryta de Cassia lança seu CD Bicho doméstico em temporada no Teatro Café Pequeno, Leblon, dias 5 , 12 , 19 e 26 de novembro, quartas feiras, 21 horas.
antes disso eu, Suely Mesquita, faço show no Municipal de Niterói, dia 21 de outubro, terça feira, 20hs. Preços populares, o ingresso é R$ 4,00.
antes ainda, nessa quinta e sexta agora, Jussara Silveira no Rival.
e depois de tudo isso, a Bolsa Nova, de 13 a 16 de novembro, no Espaço SESC Copacabana.
tenho levado uma vida reclusa. Eu gosto da sombra e da obscuridade dos dias passando anônimos e a gente fazendo quieta suas coisinhas. Agora estou entrando na zona de luz do show e da Bolsa Nova. Hoje comecei a mandar pra imprensa a divulgação do show do dia 21 de outubro, aqui no Municipal de Niterói. A Bolsa Nova também está em pré produção, a gente vai tirar fotos na semana que vem e o movimento está aumentando. Gosto disso também, das zonas de luz. Gosto dessa alternância, como se fosse o dia e a noite, a instrospecção e a extroversão, a coxia e o palco, a composição e o show. Isso que entra e sai. Como a respiração. Como sexo. Ritmo.